BabyTime: #Um Manifesto de Natal para as Mães!

#Um Manifesto de Natal para as Mães!

23 dezembro 2016

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Como Mãe, este Natal, o que quero dar é amor.

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Quero dar tempo e dedicação, porque mais importante que o conteúdo das embalagens é o tempo que vamos ter juntos a desfrutá-las.

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Quero ensinar como se fazem as bolachas caseiras, mesmo que, para isso, o forno trabalhe mais horas, as bolachas saiam deformadas e a cozinha se transforme num depósito de farinha.

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Quero dar abraços e sussurrar amo-te ao ouvido, este Natal, hoje e sempre. Porque só assim o amor e a gentileza são cultivados.

5

Quero que recebas todas as prendas a que tens direito (com conta e medida) porque sei que isso te vai deixar loucamente feliz. Mas acima de tudo, quero que percebas que é igualmente bom dar.

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Quero que te lambuzes em chocolates, gomas ou rabanadas, porque só se é criança uma vez e um dia não são dias.

7

Quero que esqueças o relógio e as regras e te deites tarde, vencido pelo cansaço da brincadeira e do riso.

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Acima de tudo, quero que aprendas que é no calor da família que está a maior riqueza da vida.

Entrámos em contagem decrescente para o Natal e este fim de semana fui reler o manifesto que escrevi o ano passado. Sabem que mais? Não lhe retiro uma frase. Contínuo fiel a mim mesma e à minha forma de estar na maternidade, cada vez mais consciente e tranquila em relação ao ser humano que estou a ajudar a construir, mas sempre atenta a tudo. A maternidade não me ofuscou, pelo contrário, abriu-me ainda mais os olhos perante a vida e os comportamentos que temos que analisar, observar, elogiar ou corrigir. Este ano, com o Duarte prestes a fazer 4 anos, tive medo que a consciência dele de que esta época é uma porta aberta para receber muitos brinquedos o tornasse uma criança insatisfeita no futuro, pensei muito sobre o tema, li artigos, estudos publicados no estrangeiro e cheguei a escrever um post que depois decidi não publicar (abaixo vão ver porquê). 


Procuro no tempo que passo com ele perceber como ele vê o mundo que o rodeia e quando tenho um filho que me pede “brinquedos baratos” percebo que continuo no bom caminho, não há deslumbramento, só a pequena sabedoria de que irá receber algumas coisas do homem das barbas brancas e que esta é uma época especial que acontece uma vez no ano. Ainda assim, reduzimos o número de presentes, mas mantivemos toda a magia em casa: o calendário do advento já é tradição, fiz com ele pela a primeira casinha de Gengibre, participou nas prendas handmade para a família (bolachinhas e licor de chocolate), enfeitámos a casa, montámos uma pista de comboios à volta da árvore e o Natal chegou inclusivamente até o quarto dele. Este ano, ele pediu se podia ter renas e luzes no quarto, fiz-lhe a vontade. Fui à Primark e criei-lhe um cenário inspirador porque a decoração não tem que ser obrigatória à sala e porque esta época é essencialmente das crianças. 


Já eu, como em todos os anos anteriores, dispenso presentes, tenho todo o ano para me mimar e gerir o meu dinheiro, por isso, o meu (nosso) presente principal é estar presente(s) para ele. E como não fomos fazer nenhuma sessão de Natal a estúdio, resolvi aproveitar este nosso cantinho amoroso para servir de cenário para estas fotos a dois para mais tarde recordar. Sou fã destas pequenas ideias que transmitem grandes valores e eternizam os melhores momentos da vida. Ah, e esta será a roupa que o Duarte irá usar no dia 25, está desvendado o look. Gostaram?









Mãe Irrequieta: camisola Primark | calças e gorro H&M | botins Zara 
O Aprendiz: camisola e jeans Primark, Botas Pisamonas
Decoração: Estrela luminosa, árvore de natal luminosa, urso, grinalda de luzes veados e almofada com pompons: Primark 
 Cabeça de Veado: Casashop | Grinalda Cotton Balls: This Little Room