BabyTime: #Primeiros sustos de 2016

#Primeiros sustos de 2016

06 janeiro 2016

Olá, primeiro post de 2016!


Esperava ter passado por aqui durante o fim-de-semana, mas fomos invadidos por um cocktail de bicharocos que nos meteram de cama, eu e a cria. Ia jurar que tinha entrado com o pé direito e até contei as 12 passas certinhas. Ainda assim, 2016 continuo a esperar muito de ti. Como sabes que guardo sempre o melhor para o fim deste-me já as coisas más, não foi?


Sábado, dia 2, a minha avó deu entrada no hospital às 16h com suspeita de enfarte que se veio a confirmar nos exames médicos realizados perto das 22h (sim, foi-lhe atribuída pulseira amarela e esperou horas até ser vista e ser confirmado o diagnóstico que até um leigo consegue fazer: dor no peito que irradia às costas, dor a respirar, dor que piora com a inspiração, náuseas) felizmente foi “só” um princípio de enfarte que não avançou, não pela ajuda médica que foi miserável, mas pela natureza que não deixou e a poupou. Horas antes já o petiz estava a acusar cansaço e dor de cabeça (o que estranhei pois ele nunca, mas NUNCA diz que lhe dói algo).


A noite foi passada em branco ansiosa por notícias da minha avó, numa angústia enorme sem saber que informações a manhã iria trazer e já com o Duarte a arder em febre na nossa cama. O domingo foi igualmente febril, com ela a bater à porta de 4h em 4h e começaram a surgir umas borbulhas suspeitas nas pernas e nádegas. Seria varicela? Tinham “cabeça” mas a varicela começa de cima para baixo, rosto, tronco e pernas, será que no caso dele seria diferente?


Esperámos pela segunda-feira para ver se surgiam mais e de facto tinha mais algumas, mas poucas. Ele continuava sem apetite, com dores de cabeça e surge um novo sintoma: diarreia. Visto-o, meto-o no carro, como uma banana pelo caminho pois já sabia que me esperavam horas de espera nas urgências e ai é que foram elas, já perto do hospital, começo a ficar com dor abdominal, cada vez mais mal disposta, em suores, quase que já nem precisava que ele fosse visto para fazer um diagnóstico de gastroenterite, conheço os sintomas de gingeira, pois sempre que ele apanha, eu apanho. Apanhei ar, respirei fundo, telefonei para o D a avisar que não me estava a sentir bem e fiz-me de forte, já que ali estava, ao menos ele ia ser visto e caso me sentisse pior, estava no sítio certo. Da sala de espera até à triagem foi um tirinho, como havia suspeita de varicela fomos para isolamento e em 15m fomos recebidos pela médica que após análise meticulosa da cria me confirmou dois diagnósticos: gastroenterite e reacção alérgica a picada de insecto. Respirei de alívio por não ser varicela e suspirei por saber que também já estava com a maldita infecção intestinal e teria que cuidar muito bem dele e de mim nas horas seguintes. Na farmácia comprei a medicação para ele e muni-me com tudo o que me costuma ajudar, nomeadamente soro bebível. Não foram horas fáceis mas consegui batalhar contra esta maldita que da última vez me valeu 1 desmaio e ser posta 3 vezes a soro no hospital. As gastroenterites são o meu calcanhar de Aquiles, deixam-me mil vezes pior que uma semana de gripe.


Hoje o pequeno ainda ficou em casa a recuperar pois ainda teve febre de noite, a avó já teve alta e já está em casa, começo a ver a luz ao fundo do túnel. Já só preciso de repor umas horas de sono.


Posto isto, olá Novo Ano, temos muitas coisas boas pela frente que começam a partir de hoje, até porque este é o mês do Duarte completar 3 anos!


Bring it ON =)


Screenshot_2016-01-06-13-59-25-1 (2).png


ASSINATURA