BabyTime: #Combater as infeções respiratórias do bebé com fisioterapia respiratória pediátrica!

#Combater as infeções respiratórias do bebé com fisioterapia respiratória pediátrica!

07 março 2019


Nos últimos meses tenho andado a tirar uma especialização em “ites”, leia-se, otites, bronquiolites e afins. Desde a entrada para o colégio que as nossas semanas envolvem ranho, farfalheira, tosse e febres. Em tempos li que é o segundo filho que nos ensina a ser pais, se for numa perspetiva de aprendizagem no combate às doenças das vias respiratórias não podia estar mais de acordo. Lidamos de forma inglória com várias frentes de contágio – o infantário, o irmão mais velho e todas as restantes pessoas que convivem connosco.

Eu era bem mais descontraída com isto, mas desde o episódio da convulsão febril, que me tornei uma mãe galinha assumida. Olho para uma febre com outra profundidade. O facto de serem umas “ites” atrás das outras também não ajuda, ando sempre de coração nas mãos, a inspecionar todos os barulhos do miúdo. O Duarte nisto não me deu escola nenhuma de facto, teve uma bronquiolite aos 6 meses e nada mais. Com o Xavier estou a tirar o doutoramento. Sempre que fica doente, que é quase semanalmente, repetem-se as preocupações, as noites em branco e os receios. É esgotante para ele e para nós. 

No meio destes desabafos falaram-me de cinesioterapia respiratória como forma de aliviar os sintomas dos bebés (e depois do sucesso que senti com a Osteopatia Pediátrica) e já em modo desespero resolvi experimentar. Quando se dormem 3 horas por noite todas as ajudas são bem-vindas. 

Por isso, é isto que quero partilhar hoje convosco – a nossa descoberta da fisioterapia respiratória – pois é um recurso que pode fazer toda a diferença nos bebés quando estão assim congestionados ou até mesmo de forma preventiva quando percebemos que o ranho se está a instalar de forma mais persistente (mas estão sem febre ou prostrados, nesse caso é ir ao medico).  

A fisioterapia respiratória foi-me recomendada por mães que passaram pelo mesmo com os filhos e que partilharam a experiência comigo. Rapidamente cheguei à FisioLar.pt que faz serviços ao domicilio com cobertura nacional (basta contactarem) e assim nem tivemos que arriscar tirar o Xavier do conforto do lar nem arriscar mais uma saída ao frio. Quando me inscrevi arranjei terapeuta para o próprio dia. Outra vantagem é que têm horários alargados e por isso é possível agendar o serviço ao fim de semana ou de semana em horário pós laboral. 

Ao contrário do que possam pensar a fisioterapia respiratória pediátrica não envolve demasiada articulação da criança, pode deixa-los mais cansados, mas não é de todo uma prática “agressiva”, confesso que até esperava “mais”. Envolve auscultação, limpeza com soro e manipulação no abdómen e torax para ajudar a soltar as secreções.  O objetivo é ajuda-los a libertar aquela expetoração mais difícil, que mesmo com lavagens e soro persiste em ficar.  Posso dizer que aqui o resultado foi imediato e logo na primeira sessão o Xavier repôs horas de sono perdidas, por ter ficado aliviado. Se o bebé chorar não se assustem, eles não gostam de estar presos, mas depois da tempestade vem a bonança. 

A fisioterapeuta que cá veio a casa até nos ensinou algumas técnicas de colocar o soro de forma a estimular a criança a libertar o ranho, embora eu ache que quem sabe faz sempre melhor do que nós. O Xavier no fim até parece que soltou um sorriso de agradecimento. 

Os bebés podem fazer desde o nascimento. Podem ver neste vídeo mais informação sobre o tema.


Para além disso, o que tem resultado cá em casa:

- cabeceira da cama inclinada (desde sempre, desde o tempo do refluxo)
- lavagem com soro muitas vezes ao dia
- Lavagem no banho com rhinodouche junior (o objetivo é entrar numa narina e sair pela outra)
- Spray nasal natural do Celeiro (temos visto melhores resultados do que com a famosa neo sinefrina que os médicos tanto recomendam usar uns dias mas que vários farmacêuticos me dizem que provoca um “tampão” no nariz)
- beber muita água
- aspiração nasal de manhã e à noite
- cortar uma cebola e colocar na mesa de cabeceira da cama (mezinha que passa de mães para mães) 
- fasear as refeições pois além de ficarem com menos apetite, podem engolir mal e vomitar (por aqui acontece). 


Beijos

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