"Não existia árvore de Natal, troca de prendas, compras de Natal, listas de presentes, histórias de natal, decorações, globos de neve, passeios... O Natal só era Natal porque o via na TV e nas montras, mas ainda assim, nada comparado com o presente. E, como nunca tive Natal, nunca me fez falta. Não podemos sentir falta daquilo que nunca tivemos e não sabemos como é. Parece estranho, mas é a mais pura verdade."
Mentiria se disse-se que não tenho desejos materais e vontade de comprar coisas que gosto, partilho algumas por aqui pelo blog (todos temos desejos), mas sei que posso passar perfeitamente o Natal sem receber prendas que não me faz diferença, quando quero algo que gosto e posso comprar, compro, quando não posso fico só pela utopia. Prefiro que capitalizem as prendas para os meus, para o Duarte e para o bebé a caminho. Os meus pais nunca me deixaram faltar nada, sempre tive acesso a tudo, sem datas e momentos "obrigatórios" e talvez por isso tenha esta espécie de “toca e foge” com o Natal. Gostava de sentir mais o espírito e menos a "obrigação".
