BabyTime: E O POSITIVO FOI ASSIM...

E O POSITIVO FOI ASSIM...

11 outubro 2017


Andei calada 4 meses, os 3 em que "não se deve dizer a ninguém", não por superstição, mas por precaução, e mais 1 mês em que andei a namorar a barriga só para mim, por isso, agora posso começar a falar sobre o tema sem enjoarem de mim certo? São só mais 5 meses :) Vocês aguentam!

Em primeiro lugar quero saber se há grávidas desse lado a seguir o blog? Acusem-se :) Vamos partilhar muita coisa em comum nos próximos meses... desde o creme das estrias à pomada das assaduras para os bebés. 

Bom... para quem achou que nos últimos meses fiz uma dieta das boas, lamento não ter nenhum truque milagroso para partilhar, apenas larguei a pílula por indicação médica e do nada foram-se 5 ou 6 kgs. E eu que achava que nem era daqueles casos a quem a pílula engorda. O meu útero estava a dar sinais de "cansaço", o spotting era constante e fui forçada a parar uns meses... bom, e já que era para detox pensei em não tomar mais (e não sei se alguma vez voltarei a tomar). E olhem, deixei-me andar... até ao dia em que o período que aparecia sempre matematicamente no mesmo dia de cada mês, fosse ele de 30 ou 31 dias, não apareceu.

Coloquei logo a hipótese de gravidez em cima da mesa, mas achei precoce porque não me sentia grávida. Pensei cá para mim "deve ser do calor", no dia seguinte nada de aparecer "mas estava ainda mais calor, podia ser disso", como se a meteorologia andasse aí a regular as senhoras. No terceiro dia sentia-me irritada como nunca, com os nervos à flor da pele, o corpo tenso e zero vontade de socializar e estar em público. Ainda assim, tinha sido convidada para um evento ao fim do dia e como não gosto de falhar, arrastei a minha pessoa até lá. Ver pessoas diferentes fez-me espairecer, mas a tensão não saia de mim, encontrei uma amiga e disse-lhe "estou irritada como nunca e não tenho motivos, acho que só posso estar grávida", precisava de libertar aquele pensamento com alguém neutro, como se o que lhe estava a dizer fizesse algum sentido. Sai de lá pela hora do jantar, não sem antes beber um copo de vinho branco, já com aquele pensamento de que podia ser o último (não me caiam em cima, para todos os efeitos não sabia de nada) e comecei a pensar que estava na altura de ir comprar um teste de gravidez (algo que nunca fiz do Duarte porque descobri no hospital numa ida às urgencias por infeção urinária e não por desconfiar de gravidez). Mesmo que ainda fosse cedo, qualquer que fosse o resultado já dava para tirar as teimas. 
 
Desviei caminho, parei na farmácia e disse "dê-me, por favor, um teste de gravidez porque estou grávida e preciso confirmar", a farmacêutica perante tantas certezas deu-me logo os parabéns, imaginem! Devo ter sido mesmo convincente. Mas... desenganem-se, não fiz logo o teste. Guardei-o para a manhã seguinte para fazer tudo como manda a bula. Sentei-me no WC à espera da contabilização dos 3 minutos, com todas as certezas do mundo de que era mesmo uma gravidez, mas quando olhei para o visor, nada... só um tracinho, que indicava "não grávida"! Resolvi dar mais um minuto antes de o deitar ao lixo just in case e porque sou teimosa e porque acredito plenamente no instinto feminino. Olhei para o telémovel para continuar a ver o resto das noticias do dia e quando fui espreitar novamente lá estava o 2º traço, timido e quase sem cor ainda, mas era sem dúvida, um positivo! Wow! E com ele toda aquela explosão de sentimentos, situados entre a alegria e o medo de sermos responsáveis por uma vida dentro de nós.

Como foi por ai? Contem-me tudo !

Beijos,