BabyTime: novembro 2016


Gosto de incutir a pegada solidária no Duarte e no Natal é quando mais lhe transmito esses valores, não que no resto do ano não o façamos, mas nesta altura do ano é quando as ações que nos rodeiam estão mais focadas na “ajuda ao próximo” e é quando temos acesso a mais materiais de apoio e incentivo. O ano passado "adotámos uma criança" na ação dos CTT “Transforme um desejo em realidade”, no verão apoiámos os bombeiros com a compra do Livro “As profissões de um Bombeiro” e recentemente contribuímos para a Missão Pijama.


Já manifestei também este ano a minha intenção de reduzir a oferta excessiva de brinquedos na época natalícia pois tenho receio que o Duarte do amanhã pense que na vida tudo é fácil de obter. É preciso não nos deslumbrarmos com tanto consumismo para eles pois corremos o risco de estarmos a criar os adultos egoístas do amanhã. 


Ontem estive na Zippy no lançamento da 3ª edição da “Love in a Box”, a caixa que já é um presente e esta é sem dúvida uma das causas com que mais me identifico e que dão, para mim, sentido à essência do Natal - a partilha. Trata-se de uma caixa embrulho que já está disponível nas lojas da marca e cujo valor de venda reverte a favor da Cruz Vermelha Portuguesa.


A “Love in a Box” é um embrulho em forma de caixa, que pode ser adquirida pelo preço simbólico de 1€ (caixa pequena) e 1,5 € (caixa grande), em todas as lojas Zippy. Por cada caixa vendida, 0,50€ revertem a favor da Cruz Vermelha. O total do valor angariado será convertido em artigos de puericultura – como carrinhos, alcofas, berços, camas, parques, cadeiras de refeição e de repouso –, roupa para bebés e crianças, e brinquedos. 


Além do valor angariado, a Zippy convida também todas as famílias a doarem um presente – um brinquedo, peça de roupa ou artigo de puericultura – dentro de cada caixa adquirida, estimulando a solidariedade entre os mais novos. A entrega destas caixas deverá ser efetuada numa loja Zippy, num contentor "caixa de correio" localizado nas lojas para o efeito, para posterior entrega à Cruz Vermelha Portuguesa, que ficará encarregue de distribuir os presentes de acordo com as necessidades identificadas na sua rede. 


O Duarte já começou a pintar a caixa solidária dele e hoje vamos escolher o presente que ele quer doar. O desafio está lançado a todas as crianças e sobretudo aos educadores: vamos ensinar-lhes a fazer a diferença junto de quem mais precisa? 





Beijos,
E de repente percebo que tenho uma viagem de avião aos pés, falei dela na sexta-feira, e é preciso planear malas reduzidas e versáteis para 5 dias no frio, mais precisamente na Suiça. E, como sou uma pessoa que detesta fazer malas, como já vos confessei no verão, adivinhem? Andei a arrastar-me até agora! E eis que estou naquela fase de apontar tudo no telemóvel para não me esquecer de nada e a definir que roupas vou levar para não abusar na quantidadde vs o que faz falta, quero-me sentir-enchoiriçada-para-o-frio-mas-bonita. As previsões são de 4º de máxima. E, porque este ano as peças reversíveis estão na moda, todas as abaixo podiam ir já parar à minha mala como por magia principalmente os casacos que dão um jeitaço e ainda nos permitem fazer várias combinações.
 
Cliquem nas imagens para ver mais sobre cada peça.

Legenda: com o Sven que me fez a primeira avaliação e o plano de treinos!

A semana passada mostrei-vos um pouco do que têm sido os meus treinos e esta semana, como prometido, dispo-me de preconceitos e mostro-vos o meu raio-x na balança biométrica - uma espécie de toda a verdade com os resultados do primeiro mês. Então, esta sou eu agora (desculpem a falta de resolução do scan e a cara de parva na foto):


Resumo: 
  • Perdi 2kg, não era objetivo principal perder peso, era manter, mas como tenho um metabolismo que é um must não só fiquei mais elegante como mais enxuta (podia colocar aqui um hastag para as invejosas #maseusoufeitadeamor). Estou a brincar, não me batam! 
  • Tenho mais água nos músculos, o que é bom, significa que estou hidratada. Isto porque passei a beber mais água, incluindo durante os treinos. O Virgin Active tem várias fontes de água espalhadas pelo Health Club, nem precisamos de nos preocupar em levar garrafa atrás.
  • Tenho a massa corporal situada na normalidade para a minha altura, nem magreza nem obesidade, normal: como se quer para um corpinho saudável. 
  • E esta barriga começa a dizer olá ao verão 2017! Está mais rija, já faço pranchas com uma perna às costas.





Este mês vou readaptar o plano de treinos e intensificá-lo, com a devida ajuda profissional, pois é essa uma das vantagens de treinar no Virgin Active, todos os meses temos direito uma avaliação da condição física e readaptação do plano de treinos, sem custos adicionais. No meu caso como comecei em modo soft após 2 anos de sedentarismo, eu própria quero mais intensidade, agora que já superei a primeira prova, quero treinar como gente grande e deixar de levantar só 7.5kg quando na realidade todos os dias carrego um puto de 17kg. 

Já agora, lanço um desafio: alguém quer ir fazer um treino comigo? Manifestem-se via email: blogbabytime@gmail.com. A mais rápida a responder vai comigo a um treino a combinar :) Quem alinha?


Beijos,
Sou fã assumida de brinquedos de madeira. Além de ecológicos e amigos do ambiente, tem uma durabilidade superior e aquele toque retro a que nem os adultos resistem. 

Este ano, o meu pequeno índio terá como presente não um brinquedo, mas sim uma experiência de vida, uma viagem, a primeira de avião e a primeira ida à neve (já ando feita louca a organizar as coisas para o friooo!). No entanto, não fico indiferente ao que vou vendo por ai e hoje, em modo Black Friday, deixo-vos sugestões bem giras de presentes em madeira de duas marcas que gosto bastante. 
A primeira, a Vertbaudet, que está com descontos Black Friday até dia 28 de novembro optimos para as compras de Natal, valem mesmo a pena. Adoro a mota (e a pizza em madeira fazia um match perfeito com a cozinha de brincar dele). Dica: quanto mais compras fizerem, mais desconto têm.
A segunda, o Lidl, que não está com Blacl Friday, mas que por esta altura lança sempre uma coleção deliciosa de brinquedos em madeira que este ano vai começar no dia 1 de dezembro. O ano passado não resisti à pista de comboio em madeira, foi o brinquedo da temporada natalícia, um sucesso! Este ano estamos em redução de consumo mas não consigo evitar suspirar pela loja em madeira ou pelo barco pirata, pois por um lado fizemos toda a coleção Lidl Shop, por outro a festinha de anos que acontece logo em janeiro terá como tema Piratas e isto seria a cereja no topo do bolo! Resta-me fazer figas e esperar que o Pai Natal seja generoso até porque a campanha arranca dia 1, dia em que vamos estar a voar e não vou conseguir caçar nenhuma das duas. Aguenta coração! Boas compras! 


Hoje é um daqueles dias em que fujo das lojas, há oportunidade excelentes, num timing mesmo a calhar para o Natal, mas eu odeio confusões. Felizmente habemus internet e se há dias em que vale meeesmo a pena fazer compras virtuais, hoje é um deles! Deixo-vos abaixo algumas sugestões do melhor que podem encontrar hoje por aí (as botas da Parfois cá cantam)! #runbabiesrun

                                                [Cliquem nas imagens para ver o respectivo desconto]

Parfois | Sony (Fnac) | Barral (Well´s) | Nikon (Fnac) | Dolce Gabbana (Well´s) 
 La Roche Posay (Well´s) | Mr. Wonderfull (Fnac)

Texto: Raquel Rodrigues
Colaboração: Dra. Gisela Carrilho – Nutricionista

Com a aproximação do Natal chegam também os doces e é a loucura desenfreada: prateleiras e stands nos supermercados com pais natal de chocolate, renas de chocolate, ovos de chocolate, calendários do advento, gomas, trufas e afins carregados de açúcar e é preciso estabelecer limites (confesso que me assusta um pouco este consumismo)! Sobre o calendário do Advento, muito em breve vou dar-vos uma sugestão ótima sem glúten e sem lactose para os nossos pequenos, mas hoje o post é dedicado a sugestões alternativas para quando apetece comer um bolo. 
Ontem estava sozinha com o Duarte e apeteceu-me fazer um bolo caseiro, sabendo que ele gosta de participar na confeção e que mal saísse do forno o ia querer provar de imediato, optei por fazer um Bolo de iogurte biológico.  


Ingredientes:

1 copo de iogurte natural Bio (utilizei Iogurte Natural Biológico Pur Natur do Continente)
1 medida tâmaras secas sem caroço trituradas para adoçar (triturei na Bimby)
3 medidas do copo de iogurte de farinha - utilizei branca de neve com mistura de farinha de trigo integral (o ideal seria farinha de trigo integral + farinha de milho)
1 copo de óleo de coco  
4 ovos grandes bio (os nossos são da horta do avô)
1 colher de chá de fermento em pó
(Açúcar em pó apenas para o decor)

Preparação:

Ligar o forno a uma temperatura de 180ºC.
De seguida, juntar todos os ingredientes num único recipiente, comecem primeiro pelos ovos, depois o iogurte, as tâmaras, o óleo de coco, as farinhas e por último adicionem o fermento.
Após o passo anterior misturem bem todos os ingredientes até obterem um preparado uniforme.
Coloquem o preparado numa forma, previamente untada e polvilhada de farinha.
Levem ao forno cerca de 30/40 minutos. Tentem que o bolo não fique seco demais.

Partilhei a receita com a Dra. Gisela Carrilho e recebi um positivo.“A utilização de alimentos biológicos é cada vez mais uma prática recorrente de quem procura ser saudável, consciente e se preocupa com o meio ambiente. Atualmente já é possível encontrar produtos biológicos em cada vez mais locais, e se procurarem com atenção vão perceber que nem sempre são mais caros que os produtos convencionais”.


Molde para decor | Tiger (1€) 




Adivinhem quem foi o primeiro a provar?

Na Agricultura Biológica, não se recorre à aplicação de pesticidas nem adubos químicos de síntese, nem ao uso de organismos geneticamente modificados (OGM`s).” defende a minha especialista cá do blog. 

Felizmente tenho a sorte de obter muitos alimentos, como verduras e ovos, da horta do meu pai e até o próprio Duarte já percebe um pouco de cultivo e gosta de ir à horta apanhar os legumes e recolher os ovos das galinhas e “quem já provou alimentos biológicos sabe que o sabor não engana. Os alimentos de produção biológica lembram-nos os "sabores de antigamente" e fazem-nos perceber porque é que sentimos tanto prazer em comer. Estes alimentos são nutricionalmente mais ricos (maior riqueza vitamínica, mineral e antioxidante) e estão isentos de agrotóxicos (pesticidas, fertilizantes, conservantes, etc)” conclui a Dra. Gisela. 

Se quiserem ver mais informação sobre o tema, podem fazê-lo aqui e aqui

E porque a felicidade às vezes está mesmo numa fatia de bolo caseiro, quem vai experimentar a minha receita?


É ao som da música Happy, de Pharrell Williams (escolhida pelo Duarte para este vídeo por ser, para ele, a música do Zmar) que vos mostro, num registo muito pessoal como sempre o resumo da nossa estadia em 1 minuto (mais coisa menos coisa). 

Foram 2 dias que souberam a 3 ou 4, num mix de plenitude e sossego com atividades divertidas e revitalizantes. Para voltar a repetir quantas vezes a vida me deixar!

 

Imagens: GoPro

Beijos,

Texto: Raquel Rodrigues
Colaboração: Irina Vaz Mestre, Psicóloga e Autora do Blog Voltar à Estaca Zero

Ainda nem ao ensino superior chegaram e já têm a mania que dão ordens lá em casa. Os filhos patrões gritam e têm momentos de autoridade em que querem mandar nos pais, nos avós ou simplesmente no cão ou no gato. 

Lá em casa estamos a viver esta fase do “Duarte mandão” e eu confesso que cada episódio me faz entrar em ebulição interna, seguida de muitas inspirações e expirações. “Mãe sai da casa de banho já” diz ele quando está aflito para ir fazer xixi ou cocó, “Renato, para a cama já” diz ele ao gato enquanto aponta com o dedo em direção à garagem na hora de ir dormir. E eu pergunto-me, será ele uma criança autoritária ou estará apenas numa fase de teste de limites na primeira infância? Como podemos distinguir personalidade de imitação? Penso nisto pois ele ouve-nos dar ordens aos cães e aos gatos todos os dias, será apenas um decalque do modelo familiar ou a revelação de uma vindoura personalidade autoritária? Assumindo que isto é apenas uma fase comum no desenvolvimento das crianças e que não devo estar sozinha nesta questão, bem-vindas a mais um, eu pergunto, a Irina explica. 

Porque é que as crianças pequenas tendem a ser autoritárias? Como lidar com o autoritarismo na primeira-infância?

Ainda que se saiba que cada criança tem o seu próprio ritmo e a sua própria forma de ser e de estar que a individualiza e caracteriza, as principais fases do desenvolvimento de uma criança são previsíveis e vão sendo descritas na literatura, para que também nós, pais, nos possamos orientar e perceber que padrão está para vir com determinada idade. Assim, é já sabido que, por volta dos 2 anos de idade, todas as crianças vão passar pela fase em que se sentem os Reis lá de casa. Continuam a ver-se como o centro do mundo e começam a querer comandar e a organizar tudo e todos. Manifestam a sua independência, ainda que se sintam muito inseguros. Querem e não querem. Aceitam e não aceitam. E normalmente é aqui que se iniciam as guerras de poder entre os pais e a criança. Também é nesta fase que se torna muito importante que os pais consigam perceber as verdadeiras necessidades dos seus filhos, de forma a tornar esta fase mais suave. Posto isto, uma boa forma de lidar com o “autoritarismo” na primeira infância passa por nós próprios, pais, deixarmos cair por terra o nosso “autoritarismo”, evitando assim guerras e quezílias entre pais e filhos. Não se trata de sermos permissivos; pelo contrário, trata-se de querermos deixar de controlar o outro e aceitar que chegou a altura da criança assumir responsabilidade pessoal. Esta é a fase em que a criança começa a demonstrar uma grande vontade de fazer as coisas sozinha e está a aprender a tornar-se independente.   

Como podemos “desviar” esse comportamento?

Este é, de facto, o primeiro mito que nos surge. Achamos que devemos “desviar” este comportamento e, ao acharmos isso, estamos a intensificá-lo ainda mais. Nesta fase a criança protesta muito e diz frequentemente a palavra “não”. Achamos que devemos fazer algo para que ela aceite o que lhe dizemos e para que proteste cada vez menos. Mas sermos pais conscientes (parentalidade consciente) significa, nada mais, nada menos, educar para crescer. Se, quando os nossos filhos chegam à idade da independência, queremos contrariar essa vontade, então não estamos a educá-los para crescerem. Estamos sim a ser autoritários e controladores, e este é, inevitavelmente, o modelo que lhes vamos passar. Sugiro então que, num primeiro momento, alteremos a nossa forma de comunicar, que passemos de uma comunicação autoritária e controladora para uma comunicação que reconhece a vontade do outro e que comunique confiança: “Sei que queres muito lavar os dentes sozinha/o. Que tal seres tu a lavar primeiro e, no fim, só dou uma ajuda” em vez de “Não podes lavar os dentes sozinha/o, porque és muito pequena/o. Vão ficar todos mal lavados. Eu lavo”. No entanto, não esperem que os vossos filhos aceitem tudo o que lhe dizem com um sorriso nos lábios. Eles vão continuar a querer fazer tudo sozinhos. Porém, desta forma, estão a ensiná-los a comunicar eficazmente as suas necessidades em vez de protestarem as suas necessidades de forma autoritária. Ao enveredarmos por este caminho da comunicação consciente estamos a fortalecer o bom relacionamento familiar. Na verdade, a comunicação é o caminho que nos leva à colaboração. 

Enquanto pais, quais são os desvios na personalidade a que devemos estar atentos?

Enquanto pais, e aqui falo na perspetiva da Parentalidade Consciente, que é aquela que nos últimos tempos tenho aprofundado e adotado, o foco da nossa atenção está no entendimento do comportamento e na procura da resposta à pergunta “porquê”. Assim, a que devemos estar atentos é precisamente ao “porquê” daquele comportamento. Proponho que sempre que nos deparemos com “um desvio na personalidade” acionemos o detetive que há dentro de nós e tentemos perceber quais são as necessidades que estão por detrás daquele comportamento. É curioso que fazemos sempre isso quando os nossos filhos são bebés. Preocupamo-nos em descobrir a causa daquele comportamento e vamos ao encontro das necessidades do nosso bebé, tentando suprimi-las. Quando os nossos filhos crescem, deixamos de dirigir a nossa atenção às suas necessidades e focamo-nos apenas no seu comportamento. Queremos mudar o seu comportamento. Queremos que deixem de ser assim. Mas, e são assim porquê? Como refere a querida Mikaela Öven, minha mentora e guia neste caminho da Parentalidade Consciente: “Se conseguirmos agir em relação às necessidades, o comportamento também vai mudar. Quando a necessidade está satisfeita, o comportamento em questão deixa de fazer sentido”.

Enquanto mães, como podemos conduzir esta fase com Mindfullness?

O Mindfulness tem sido, para mim, uma ferramenta fundamental. O estado da nossa consciência faz a diferença. Se estivermos sempre stressados, ansiosos e preocupados, acabaremos por ter filhos e educar filhos neste registo de energia. O mindfulness permite-nos e ensina-nos a observar os nossos pensamentos como se de uma testemunha nos tratássemos. Permite-nos parar e orientar o nosso foco. Dirigir a nossa atenção. Enquanto mães, podemos superar os desafios que a maternidade nos oferece com uma atitude mindful. Parar, respirar e focarmos a nossa atenção em três perguntas, que nos ajudarão a encontrar respostas que, por sua vez, nos levarão a saber como agir:

1. O que está o meu filho a tentar comunicar e qual é a necessidade em falta?
2. Qual é a minha intenção?
3. Qual é a melhor forma de agir de acordo com a minha intenção?

Por intenção entenda-se a forma como queremos assumir o papel de pai ou de mãe. E estes são os intuitos que nos podem servir de guia quando temos dúvidas sobre como agir. Na verdade, refletirmos sobre as nossas intenções é o ponto de partida para uma Parentalidade Consciente e devemos sempre voltar a elas de cada vez que nos sentimos inseguros ou a vacilar num momento de angústia, impulsividade e conflito. 


Beijos nossos,



A Missão Pijama prova que "com pouco se pode fazer muito" e é uma iniciativa de sensibilização da sociedade portuguesa para a promoção do direito de uma criança crescer numa família, cuja realização não conta com apoios oficiais. Os pequenos donativos recolhidos são usados para apoiar a realização da iniciativa numa lógica de filantropia cidadã e remanescente serve para apoiar o desenvolvimento do acolhimento familiar. 


O Dia Nacional do Pijama é celebrado hoje, mas a Missão Pijama, da Mundos de Vida, é mais do que um dia, é uma causa solidária "de crianças para crianças" em condições carenciadas para a qual podemos contribuir o ano inteiro. Como?

Na Loja dos Abraços, através das seguintes ações: 

1. Alô Telefonar: (760 10 1234). O custo da chamada é de 0,60€ (+ IVA). Deste valor, 0,50€ são entregues à Mundos de vida, pelo operador.

2. Mini-projetos: apadrinhar mini-projetos publicados aqui.

3. Apadrinhar jovens aqui

4. Livros e merchandising - adquirir livros, cadernos ou pins oficiais da Mundos de Vida. O livro que o Duarte tem na foto é o livro oficial deste ano (10€).

5. Envio de donativoshttp://www.mundosdevida.pt/LojaAbracos/donativos 

6. Ser voluntário - se desejam ser voluntários na Mundos de Vida, poderão fazê-lo consultando as várias ofertas disponíveis na Loja dos Abraços ou apresentando uma proposta através de e-mail para mundosdevida@mundosdevida.pt.

7. IRS Gesto d´Amor - doar 0,5% do imposto que pagamos ao Estado à Mundos de Vida. Como? No Anexo H, escrever o número de contribuinte da MUNDOS DE VIDA, NIF: 501453962.

O Mealheiro "Casa dos Pijamas" é só uma das formas anuais que temos para contribuir para esta causa justa e que toca o coração das mães e dos mais novos, fico cheia de orgulho nele quando o vejo agarrado a esta causa e a contar os trocos que conseguiu amealhar para doar. Além de toda a dimensão do projeto, como mãe, considero uma ideia genial para transmitir os valores de solidariedade junto dos mais novos. 


Roupão H&M Home | Pijama Primark | Livro Mundos de Vida 


Escrever sobre o Zmar é quase como que escrever sobre a “nossa” casa na terra. Nos últimos 3 anos, quase 4, desde que a maternidade nos bateu à porta, que já perdi as contas às vezes que lá fomos com o Duarte. Fomos a primeira vez e gostámos (ele ainda mais), repetimos, voltámos a repetir and so on. Foi lá que ele aprendeu a brincar às escondidas, que experimentou as primeiras braçadeiras e foi lá que deixou a chucha no verão de 2015, escolheu dá-la ao “sapo bebé” do lago. História que repete sempre que lá vamos. 

Apaixonou-se pelo local, pela raposa ZFox (que anima as manhãs e as tardes de verão), pelos animais e decora as músicas ouvidas e dançadas lá como nenhumas outras. No dia do incêndio foram muitas as mensagens que me chegaram ao telemóvel a dar a má notícia, gelei, senti que parte do “meu” património de férias estava a desaparecer (oh não, isso é que não!). Acompanhei de perto a comunicação social e respirei de alívio quando percebi que não era o fim, mas sim o renascimento. O Zmar voltou a abrir portas ao público no último fim de semana e nem foi preciso pensar muito para decidir ir passar o verão de S.Martinho a sul com o Duarte, no sitio onde ele se sente mais livre. O Diogo não podia ir por motivos profissionais e lancei o convite a uma amiga, a ideia foi aceite na hora. Sexta-feira depois do trabalho rumámos a sul com duas crianças excitadas, o Duarte por estar de volta ao #nossozmar e a Leonor por ser novidade para uma S. Martinho Eco Experience. 

No sábado aproveitamos a vista desafogada do Bungallow sobre o lago com as crianças, observámos os patos e as cegonhas, passeámos pela Herdade de manhã, saímos para ir almoçar a S. Teotónio e voltámos. Os miúdos estiveram no parque infantil a descobrir bolotas, “sobreiros bebés” e ouviram uma lição sobre de onde vem a cortiça. Depois, foram para o Kidz ouvir contos e fazer desenhos, animação não lhes faltou no atelier e as mães conseguiram descansar um pouco. O dia culminou com a Festa de S. Martinho. E, assim, as primeiras castanhas do ano foram saboreadas a sul, sob o céu estrelado alentejano e com jeropiga caseira a acompanhar, como deve de ser. Para os mais friorentos e sem crianças irrequietas, uma lareira irresistível e sofás circundantes na Sala de Estar convidavam a um serão com música ao vivo. Os nossos miúdos preferiram ficar cá fora no deck a andar de bicicleta, a brincar com as outras crianças e a ver o assador de castanhas, toda uma experiência nova para eles.














No Domingo o sol brilhava ainda mais alto e após o pequeno-almoço aventuramo-nos num divertido passeio de Kart pelo monte. Ainda nem tínhamos recuperado a força das pernas (dica: levar um homem, um kart não é coisa fácil de pedalar!) já estavam os miúdos em pulgas para ir alimentar os animais. Começámos pelos burros, conheci a cria de 3 meses cuja mãe estava grávida aquando a nossa estadia em julho, depois as araras, as cabras e os póneis (alerto os corações mais sensíveis de que há póneis bebés, um a-m-o-r-r-r). O Duarte apanhou bolotas… e mais bolotas… e mais bolotas, encheu os bolsos, o boné e um saco, diz que quer plantar um sobreiro (eu apoio!), resta-me agora fazer o trabalho de casa e pesquisar como?! Quando é que a bolota está pronta para semear?! Aceito dicas.











 










Sobre a recuperação do Zmar (agora que estive no terreno) posso contar-vos uns segredos, querem? ´
  • Prevêem inaugurar uma Quinta pedagógica com mais animais para a reabertura (posso propor esquilos? Adorava!)
  • Está previsto as obras arrancarem em janeiro e no verão de 2017 tudo estar a funcionar em pleno, lá estaremos sem dúvida!
Nunca duvidei do poder de renascimento do Zmar, não é à toa que o projeto já foi merecedor de vários prémios nacionais e distinções internacionais, nomeadamente pelo Trip Advisor, onde recebeu o Certificado de Excelência 2014. E, como sou das que acredito que depois da tempestade vem a bonança, aposto que no verão vamos ter o nosso ponto de partida de férias ainda mais cool. 

O espaço Zinfo, para quem conhece, foi ampliado e agora inclui uma gama maior de lembranças e produtos gourmet biológicos e fabricados de forma sustentável dos quais já fiz inclusive a primeira compra de Natal. Deu para fazer de tudo um pouco e para vir revitalizada para mais uma semana de trabalho. 

PS – Também já espreitei o cartaz temático de Reveillon e como já lá estive numa Party Experience posso-vos garantir que vale muito a pena equacionarem entrar com o pé direito lá. Vai ser uma Wild SW Party para adultos e crianças, com música, jantar de fim de ano e diversão. Eu fiquei com a pulga atrás da orelha! 

Beijos!